Foto: Daniella Barbosa
Quem nunca pensou em sair viajando por aí com uma mochila nas costas disposto a enfrentar as agruras e os prazeres de um país e uma cultura desconhecidos? É isso o que faz a então estudante de Jornalismo Daniella Barbosa, outros doze alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG) e o professor Nilton José dos Reis Rocha no livro “Expedição BraBo – uma trajetória de 15 dias por terras Bolivianas”.
Daniella Barbosa conta no livro a trajetória dos estudantes entre os dois países, bem como o choque cultural, os pequenos prazeres da viagem e as grandes aprendizagens. É muito interessante ler sobre os efeitos do soroche (mal estar causado pela mudança de altitude), o uso medicinal da folha da coca pelos bolivianos e também sobre o teatro local.
Nesse relato a viajante de alma vai desvendando também o que é ser boliviano. Descobrimos a cada momento como o sentimento nacionalista toma conta desse povo, como quando um homem na feira se ofende ao ver um brasileiro carregando a bandeira boliviana sobre os ombros ou quando a autora conta que até mesmo as crianças param para ver os pronunciamentos do presidente Evo Morales na TV. Mas também vemos claramente a divisão de classes, quando ricos e pobres não se misturam durante um churrasco.
Não dá para esquecer da Feira 16 de julho, onde, segundo a viajante, se vende de tudo “de pregos usados a vasos sanitários”. Mas o livro peca ao não explorar mais a greve dos trabalhadores do transporte e os momentos de tensão passados pelos brasileiros, com direito a intervenção do Exército e rumores de um golpe de Estado contra Evo Morales. O tema poderia render boas páginas.
Para quem quer conhecer um pouco da Bolívia ou apenas saber o que se passou naqueles dias de 2006, “Expedição BraBo – uma trajetória de 15 dias por terras Bolivianas” é uma boa pedida.
Quem se interessou pelo livro no próximo dia 13 de março, às 19 horas haverá uma noite de autógrafos na Livraria Nobel do Shopping Bougainville.
Quem nunca pensou em sair viajando por aí com uma mochila nas costas disposto a enfrentar as agruras e os prazeres de um país e uma cultura desconhecidos? É isso o que faz a então estudante de Jornalismo Daniella Barbosa, outros doze alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG) e o professor Nilton José dos Reis Rocha no livro “Expedição BraBo – uma trajetória de 15 dias por terras Bolivianas”.
Daniella Barbosa conta no livro a trajetória dos estudantes entre os dois países, bem como o choque cultural, os pequenos prazeres da viagem e as grandes aprendizagens. É muito interessante ler sobre os efeitos do soroche (mal estar causado pela mudança de altitude), o uso medicinal da folha da coca pelos bolivianos e também sobre o teatro local.
Nesse relato a viajante de alma vai desvendando também o que é ser boliviano. Descobrimos a cada momento como o sentimento nacionalista toma conta desse povo, como quando um homem na feira se ofende ao ver um brasileiro carregando a bandeira boliviana sobre os ombros ou quando a autora conta que até mesmo as crianças param para ver os pronunciamentos do presidente Evo Morales na TV. Mas também vemos claramente a divisão de classes, quando ricos e pobres não se misturam durante um churrasco.
Não dá para esquecer da Feira 16 de julho, onde, segundo a viajante, se vende de tudo “de pregos usados a vasos sanitários”. Mas o livro peca ao não explorar mais a greve dos trabalhadores do transporte e os momentos de tensão passados pelos brasileiros, com direito a intervenção do Exército e rumores de um golpe de Estado contra Evo Morales. O tema poderia render boas páginas.
Para quem quer conhecer um pouco da Bolívia ou apenas saber o que se passou naqueles dias de 2006, “Expedição BraBo – uma trajetória de 15 dias por terras Bolivianas” é uma boa pedida.
Quem se interessou pelo livro no próximo dia 13 de março, às 19 horas haverá uma noite de autógrafos na Livraria Nobel do Shopping Bougainville.