Anote na Agenda (01/12/09)

TEATRO

Folclore
Com a Escola Augusto Rodrigues
Horário: 19h
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com Rua 9, Centro
Ingressos: R$ 10,00 (preço único)
Informações: 3524-2541

CINEMA

Mostra de Cinema Português
A Passagem da Noite (2003 – 95m)
Horário: 12h30, 15h, 18h e 20h30
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com Rua 9, Centro
Ingressos: R$1,00
Informações: 3524-2541

O Trabalho do Crítico II

"De que serve a crítica? Entre outras coisas, serve de ponte entre o público e o novo, mas mesmo no caso do não novo a crítica serve também para explicitar, para colaborar com a identificação de qualidades: se cada leitor mesmo de uma crítica jornalística fizer seu debate pessoal com o que foi dito -- sabendo que não há obrigatoriedade nem de concordar e nem de discordar com o crítico -- ele vai esclarecer para si mesmo as razões do seu gostei ou não gostei, e com isso tornar-se um espectador mais preparado. É claro que o espectador mais preparado se transforma, igualmente, no espectador mais exigente: mas só um público mais preparado, mais conhecedor das regras do jogo, permite a apresentação de um repertório mais complexo, mais ambicioso ou, no sentido verdadeiro do termo, mais experimental. Conhecer as regras do jogo é crucial para a apreciação mais consciente do trabalho realizado: deixando um momento o teatro de lado, pensem um pouco em termos de público de futebol; por um lado, é claro, saber as regras faz o bom jogo ter muito público e a pelada não. Será que para o teatro não seria também bom garantir o sucesso do bom jogo e o fracasso da pelada? A perspectiva de um bom público para um espetáculo de categoria é significativa até mesmo por proporcionar ao ator a oportunidade de um trabalho prazeroso em uma montagem de qualidade."

Bárbara Heliodora, em O Trabalho do Crítico (www.barbaraheliodora.com)

Anote na Agenda (28/11/09)

TEATRO

A Casa das Mulheres sem Homens
Com a Cia. de Teatro Sala 3
Horário: 20h
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com Rua 9, Centro
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Informações: 3524-2541

Um dia de faz de conta
Com alunos do Mvsica! Centro de Estudos
Horário: 20h
Local: Teatro Rio Vermelho do Centro de Convenções
Endereço: Rua 4, Centro.
Ingressos: R$ 10,00
Informações: 3219-3473

O circo: uma fabulosa história
Com palhaços Trombada e Trombolho
Horário: 15h30
Local: Núcleo de Teatro Divanir Pimenta
Endereço: Av. Ipanema, nº 1600, Setor Faiçalville
Ingressos: Entrada franca

MÚSICA

Lendas Indígenas e Músicas Afrobrasileiras
Com Vagner Rosafa e André Campelo
Horário: 18h
Local: Ifiteg
Endereço: 7ª Avenida, esquina com 1ª Avenida, nº 531, Setor Leste Universitário
Ingressos: Entrada Franca

SARAU

1º Sarau de quintal
Horário: 17h
Local: Instituto José Mendonça Teles
Endereço: Rua 24, nº 98, Centro.
Informações: 3213-3009

Anote na Agenda (27/11/09)

TEATRO

A Casa das Mulheres sem Homens
Com a Cia. de Teatro Sala 3
Horário: 21h
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com Rua 9, Centro
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Informações: 3524-2541


DANÇA


Peter Pan e Michael Jackson na Terra do Nunca
Com o grupo Energia Núcleo de Dança
Horário: 20h30
Local: Teatro Madre Esperança Garrido
Endereço: Av. Contorno, Centro. Perto do Mutirama
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Informações: 3285-2656

Anote na Agenda (26/11/09)

TEATRO

Escola de Mulheres
Com o Grupo Guará - PUC Goiás
Horário: 20h
Local: Auditório João Bennio – Casa da Indústria do Sesi Goiás
Endereço: Av. Araguaia, Setor Vila Nova
Ingressos: Entrada franca. Convites devem ser retirados antecipadamente no local.
Informações: 3219-1466

O trabalho do crítico

"Todos os que vão assistir qualquer tipo de espetáculo, ou que lêem um livro, ou ouvem uma música ou olham para um quadro são críticos, mas como são críticos basicamente só para si mesmos, e não precisam prestar contas de suas opiniões a ninguém, é claro que o componente “gosto” ou “não gosto” pode ter, na sua reação, um peso muito maior do que o que é permitido ao crítico, principalmente na crítica jornalística: o crítico particular, digamos assim, tem direito de afirmar, por exemplo, que não gostou ou gostou disto ou daquilo porque não gosta, ou gosta, de tragédia, ou de comédia, ou de ópera, ou de gravura: é pelas preferências que ele acalenta em sua visão particular das coisas que ele escolhe ver ou não ver determinado espetáculo ou exposição, ou ler determinado livro, segundo o que ouviu dizer a respeito. Já o crítico que tem de proclamar ao público em geral a sua opinião, em um jornal, não é dado esse privilégio. Já imaginaram uma crítica que começasse com a frase “Eu detesto tragédia mas tive de ir ver....” ou coisa no gênero? Para mim, pessoalmente, muito embora eu saiba muito bem que todo mundo, inclusive os críticos profissionais, tem preferências pessoais, uma das exigências para o desempenho desta odiada profissão é justamente o de se procurar abstrair ou superar tais preferências e tentar encarar o espetáculo a que assisto dentro dos parâmetros a que este se propõe. A definição ou até mesmo proclamação das convicções pessoais do crítico estiveram muito em moda nos anos 60 e 70 entre alguns críticos. com a conseqüência de tudo ser avaliado de acordo com posições ideológicas, mas a mim sempre pareceu fundamental, indispensável, a preocupação do crítico com a identificação do que se propôs o criador - muito embora as convicções pessoais de cada crítico acabem sempre por colorir suas opiniões: isso é um fenômeno cultural inevitável."

Bárbara Heliodora, em O Trabalho do Crítico (www.barbaraheliodora.com)

Anote na Agenda (23/11/09)

Anote na Agenda (22/11/09)

TEATRO

Catolé - Em Terra de Preto História e Lendas do Povo de Cor
Com Renata Caetano
Horário: 15H30
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com Rua 9, Centro
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Informações: 3524-2541


CINEMA

Reprise FestCine Goiânia

É Madeira É Mamoré - Dir.: Ângelo Lima - Doc. - Dig. - 15' - 2009
Histórias de Amor Duram Apenas 90' - Dir.:Paulo Halm - Fic. - 35mm - 90' - 2009 - RJ

Horário: 10h
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com a Rua 9, Centro.
Ingresso: entrada gratuita
Informações: 3524-2541

Projetos habilitados ao Prêmio curta-metragens da Agepel

A Agepel divulgou uma lista com 31 projetos habilitados ao Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo de Curta-Metragem, nos gêneros ficção, documentário ou animação. Destes, serão escolhidos cinco vencedores, que recebem cada um oitenta mil reais para filmar.
Agora os projetos habilitados passam pela Comissão Especial de Avaliação e do Processo e Seleção. Essa comissão é formada por cinco membros, sendo um do Conselho Estadual de Cultura, dois da Agepel, e dois da sociedade ligados a área do audiovisual (um deles é de reconhecimento e atuação nacional).
Na primeira etapa da avaliação serão levadas em conta a originalidade e qualidade do roteiro. Além da viabilidade do orçamento. Na segunda etapa os currículos do diretor da obra, da empresa produtora e da equipe básica são analisados.
O resultado sai em 60 dias.


RELAÇÃO DOS PROJETOS HABILITADOS

01 GUILHERME N. ALVES - José Mendonça Telles: A Vida de Um Poeta Goiano (doc)
02 SIMONE C. DE A. NEVES - Verde Maduro (ficção)
03 ANA L. P. DOS SANTOS - Pércio (doc)
04 PEDRO DE C. GUIMARÃES - Goyá
05 BOTOSSO E VEIGA - Flagrantes da vida de um fotógrafo: Alois Feichtenberger (doc)
06 WAGNER S. BEZERRA - Escolinha de Arte Veiga Valle: O Ideário de Luís Curado (doc)
07 VITOR T. PEREIRA - Three Little Pigs Revolution (animação)
08 JAULIANA C. CHAVES - Concerto de Separação (Ficção)
09 MARCELA BORELA - Avá (doc)
10 ROCHANE C. TORRES - Golpe de Marketing
11 VERBO CERRADO - Koboi (animação)
12 AMARILDO PESSOA - Dia de Ira
13 WILMAR F. DE SOUSA - Ninho de Periquitos
14 SERTÃO FILMES - Cativeiro (ficção)
15 RENATO CIRINO - Palavras Sem Tradução (ficção)
16 WALDIR G. NOGUEIRA - O Inquilino do Flamboyant Rosa da Praça Matriz
17 ALYNE FRATARI - Mañana C´est Carnaval
18 CELSO A. DE SOUSA - O Clássico (doc)
19 MÁRCIO M. PAIXÃO JR. - O Ogro (animação)
20 CELSO M. OLIVEIRA - Fazenda Babilônia
21 ERASMO A. MOURA - Altocontraste (ficção)
22 EDUARDO J. CASTRO - O Lobo Solitário
23 WALDEMAR F. VIEIRA - Contra Tempo
24 ROBNEY B. DE ALMEIDA - Put-Kôe
25 THAÍS R. OLIVEIRA - Marcas D´Água (ficção)
26 FEELMES - Brasileirinho (ficção)
27 ROGELIA G. PINHEIRO - De Repente Noiva (ficção)
28 IVAN LIMA - Paixão de Drácula (ficção)
29 CLÁUDIA NUNES - Doll Test Brasil
30 ORLANDO LEMOS JR. - O Centésimo Dow (doc)
31 HUGO ZORZETTI - El Dia Que Me Quieras (ficção)

Anote na Agenda (19/11/09)

TEATRO

Balé de Sangue
Monólogo com: Ancelmo Soares
Horário: 21h
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com Rua 9, Centro
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Informações: 3524-2541.

Anote na Agenda (18/11/09)

TEATRO

Balé de Sangue
Monólogo com: Ancelmo Soares
Horário: 21h
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com Rua 9, Centro
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Informações: 3524-2541.

Temas polêmicos em cena com Balé de Sangue*



Violência, miséira, pobreza, ignorância, frustração. Histórias que revoltam e criam um certo desconforto no público. Essas são as notas que dão o tom do espetáculo teatral Balé de Sangue, interpretado por Ancelmo Soares.

Os textos que compõem o espetáculo são obras do autor Marcelino Freire. São narrativas de vida de pessoas comuns, mas que a sociedade teima em esconder. São mazelas sociais, tabus e temas proibidos.

Uma mulher grávida que confessa que doa os filhos, um menino abusado sexualmente pelo pai, uma mulher que é estuprada e fica grávida do estuprador e um homem que tenta o suicídio, esses são os personagens que compõem Balé de Sangue. Todos são interpretados por Ancelmo Soares.

O ator afirma que teve o primeiro contato com os textos de Marcelino Freire ainda na faculdade de Artes Cênicas. “São textos que falam por si só, são personagens que se expõem de forma dolorosa”, conta Ancelmo Soares.

A estréia da peça foi em abril de 2007. Ainda faltava ritmo até mesmo devido à dificuldade de segurar uma platéia inteira com apenas um ator e a dificuldade de dar vida a personagens tão profundos e fortes como os de Marcelino. Quanto a isso, Ancelmo afirma que está mais maduro para a reapresentação: “O autor da peça assistiu uma apresentação e pôde esclarecer coisas que eu ainda não tinha percebido. Acho que meus personagens estão mais completos agora.”

Autor
O autor pernambucano Marcelino Freire se destacou com a trilogia de contos de temática social: Angu de Sangue, Balé Ralé e Contos Negreiros.

*Essa crítica foi escrita por mim no dia 27 de julho de 2007 e publicada no jornal Diário da Manhã.

Textos e imagens desse blog só podem ser publicados e/ou utilizados em outros locais com autorização da autora.

Anote na Agenda (17/11/09)

TEATRO

2º Festival Universitário de Artes Cênicas (Fuga)

Espetáculo: Uma impossível e extraordinária maneira do não amar
Com: Marcela Lima
Horário: 20h
Local: Centro Cultural Martim Cererê
Endereço: Rua 94-A, s/nº, Setor Sul
Ingressos: entrada franca
Informações: 3201-4691.

VENCEDORES DO V FESTCINE GOIÂNIA

CATEGORIA LONGA DE FICÇÃO

1) PRÊMIO “JOÃO BÊNNIO”:

1.1 - Melhor Filme de ficção – Os Inquilinos – Dir.: Sergio Bianchi – Fic. - 35mm – 103' - 2009 – SP R$ 30.000,00 (trinta mil reais) mais TROFÉU;

1.2 - Melhor Direção - SÉRGIO BIANCHI – Os Inquilinos – Dir.: Sergio Bianchi – Fic. - 35mm – 103' - 2009 – SP -R$20.000,00 (vinte mil reais) mais TROFÉU;

1.3 - Melhor Ator –CAIO BLAT-Historias de Amor Duram Apenas 90 Minutos – Dir.:Paulo Halm – Fic. - 35mm – 90' – 2009 – RJ–R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

1.4 - Melhor Atriz – ALICE BRAGA - Cabeça a Prêmio – Dir.: Marco Ricca – Fic. - 35mm – 105' – 2009 – SP-R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

1.5 - Melhor Ator Coadjuvante - OTÁVIO MULHER - Cabeça a Prêmio – Dir.: Marco Ricca – Fic. - 35mm – 105' – 2009 – SP-– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

1.6- Melhor Atriz Coadjuvante -VIA NEGROMONTE-Cabeça a Prêmio – Dir.: Marco Ricca – Fic. - 35mm – 105' – 2009 – SP–– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

1.7 - Melhor Roteiro – BEATRIZ BRACHER - Os Inquilinos – Dir.: Sergio Bianchi – Fic. - 35mm – 103' - 2009 – SP– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

1.8 - Melhor Fotografia - KÁTIA COELHO - Corpos Celestes – Dir.: Marcos Jorge e Fernando Severo – Fic. - 35mm – 91' – 2009 – PR – R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

1.9 - Melhor Direção de Arte - DANIEL MARQUES-Corpos Celestes – Dir.: Marcos Jorge e Fernando Severo – Fic. - 35mm – 91' – 2009 – PR.– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

1.10 - Melhor Música ou Trilha Sonora Original - RURIÁ DUPRAT - Corpos Celestes – Dir.: Marcos Jorge e Fernando Severo – Fic. - 35mm – 91' – 2009 – PR– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

1.11 - Melhor som- VICTÓRIA ZALOCAR - Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos – Dir.:Paulo Halm – Fic. - 35mm – 90' – 2009 – RJ– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU; e

1.12 - Melhor Montagem - FREDERICO RIBEINCHER – Se Nada Mais Der Certo – Dir.: José Eduardo Belmont – Fic. - 35mm – 116' – 2008 – SP-R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU.

CATEGORIA LONGA DOCUMENTÁRIO


2.1 - Melhor Longa-metragem Documentário- Só Dez Por Cento é Mentira – Dir.: Pedro Cezar – Doc.- Dig – 80' – 2008 – RJ- R$ 30.000,00 (trinta mil reais)

mais TROFÉU;

2.2 - Melhor Direção- PEDRO CÉSAR- Só Dez Por Cento é Mentira – Dir.: Pedro Cézar – Doc.- Dig – 80' – 2008 – RJ. – R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais TROFÉU;

2.3 - Melhor Roteiro - MARTA NEHING - Eu, Eu, Eu José Lewgoy – Dir.: Cláudio Kahns – Doc. - Dig. - 95' – 2009 – SP – R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

2.4 - Melhor Fotografia- WALTER CARVALHO – O Homem Que Engarrafava Nuvens – Dir.: Lirio Ferreira – Doc. - 35mm – 107' – 2008 – RJ R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;

2.5 - Melhor Som - FERNANDO HENNA – Um Homem de Moral – Dir.: Ricardo Dias – Doc.- 35mm – 84' – 2009 – SP R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU; e

2.6 - Melhor Montagem - RAPHAEL ÁLVARES – Dzi Croquettes – Dir.: Tatiana Issa e Raphael Alvarez – Doc.- Dig. - 110' – 2009 R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU.


CATEGORIA CURTA GOIANO


3.1- Melhor Curta Goiano – Marimbondo Amarelo - Dir.: Amarildo Pessoa – Fic. - Dig. - 20' - 2009Prêmio Estímulo Secretaria Municipal da Cultura à Produção de Curta-Metragem que será destinado à produção de um novo curta para exibição no VI Fescine Goiânia em 2010 – R$ 30.000,00 (trinta mil reais) mais troféu;

3.2-Melhor Curta-metragem de Ficção –Descrição da Ilha da Saudade ou Baudelaire e os Teus Cabelos – Dir.: Alyne Fratari – Fic. - Dig. - 20' – 2008 R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais troféu;

3.3-Melhor Curta-metragem Documentário –Rosa, Uma História Brasileira – Dir.: Luiz Eduardo Jorge – Doc. - Dig. - 20' – 2008 R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais troféu

3.4-Melhor Curta-metragem Animação –Clareza – Dir.: Carlos Cipriano – Fic. - P&B – Dig. - 02' – 2009 R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais troféu


CATEGORIA VÍDEO UNIVERSITÁRIO


Melhor Vídeo Universitário – Edadrebil - Direção Rafael Abdala e Aishá Terumi–UFG-Prêmio Estímulo Secretaria Municipal da Cultura à Produção de Vídeo Universitário que será destinado à produção de um novo vídeo para exibição no VI Festcine Goiânia 2010 – R$ 15.000,00 (quinze mil reais)

Melhor Vídeo de Ficção Universitário- Eu já nao caibo mais aqui - Direção Benedito Ferreira – UEG– R$ 3.000,00 (três mil reais) mais troféu;

Melhor Vídeo Documentário Universitário- Maria Grampinho, suas trouxas, seus botões, seus haveres- Direção Maianí Gontijo e Verônica Brandão – UEG-R$ 3.000,00 (três mil reais) mais troféu;


Melhor Vídeo de Animação Universitário - Rorschac -Direção Rafael Abdala e Aishá Terumi – UFG – R$ 3.000,00 (três mil reais) mais troféu.

CATEGORIA VÍDEO CASEIRO


1° LUGAR DE VÍDEO CASEIRO - Deutschen erklären \Das Ende eines Films – Dir.: Bruno Lino – Fic. - Dig. - 03' – 2009--Prêmio de R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS)

2° LUGAR DO VÍDEO CASEIRO: O Ataque - Dir.: Rodrigo Assis – Fic. - Dig. - 04' - 2008-R$ 1.300,00( MIL REAIS)

3° LUGAR VÍDEO CASEIRO: Cinésia – Dir.: Estevão Keglevich – Doc. - Dig. - 05' – 2009 -R$ 700,00 (QUINHENTOS REAIS)

Anote na agenda (16/11/09)

CINEMA

FestCine Goiânia

Premiação
Exibição fora de competição de “A Erva do Rato”, de Julio Bressane (fic./80min/RJ)

Horário: 19h30
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com a Rua 9, Centro.
Ingresso: entrada gratuita


TEATRO

2º Festival Universitário de Artes Cênicas (Fuga)

Espetáculo: Fragmento Frida
Grupo: Taanteatro Cia
Horário: 20h
Local: Centro Cultural Martim Cererê
Endereço: Rua 94-A, s/nº, Setor Sul
Ingressos: entrada franca
Informações: 3201-4691.

Dzi Croquettes, a arte de ser gente



Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez, é o documentário que relembra o grupo homônimo. Mas o que era o Dzi Croquettes? Era um grupo de dança, teatro besteirol, uma família, gente que desafiava a Ditadura e sobretudo ótimos profissionais.
O grupo comandado por Lennie Dale e Walter Ribeiro nasceu na década de 1970, em plena Ditadura Militar. Era composto por 13 homens musculosos, que se vestiam como mulher, dançavam e faziam humor inteligente. Inspirados nos homens que saem vestidos de mulher no carnaval, os Dzi Croquettes escandalizavam uma parte da sociedade mostrando uma certa androgenia (diziam que não eram homens, nem mulheres, eram gente). Vale ressaltar que não se tratava de um show de travestis.
O grupo, também chamado de família, revolucionou a cena daquela época, com o apuro e o rigor dos movimentos durante as apresentações e os números de humor que deixavam transparecer uma crítica sutil ao momento pelo qual o país passava. Fizeram sucesso não só no Brasil (principalmente no eixo Rio-São Paulo), mas também na Europa (onde tiveram Layza Minelli como madrinha).
O documentário de Tatiana Issa e Raphael Alvarez mostra bem o espírito dos Dzi Croquettes e como eles influenciaram artistas que hoje fazem sucesso, como Cláudia Raia, Miguel Falabela e Betty Faria. O filme tem um vastíssimo território a ser explorado e consegue fazer isso na maior parte do tempo, só peca quando deixa o grupo de lado para mostrar a história pessoal de Tatiana Issa (que conviveu com eles quando era criança). Há um corte muito brusco quando ela para de perguntar para os entrevistados sobre os Dzi Croquettes para saber se eles se lembram dela ainda na infância ou então quando coloca uma criança para andar pelo palco enquanto uma voz off diz que ela achava que os artistas eram palhacinhos.
Em todo caso, Dzi Croquettes é um documentário que deve ser assistido nem que seja por curiosidade. É instigante, interessante, lembra quem viveu naquela época e apresenta o grupo para aqueles que não viveram. Vale a pena!

Ficha técnica:
Dzi Croquettes
Diretores: Tatiana Issa e Raphael Alvarez
Gênero: Documentário
Duração: 110 min

Dzi Croquettes foi apresentado durante o FestCine Goiânia.

Para quem quer saber um pouco mais sobre o documentário e também ver os Dzi Croquettes: www.youtube.com/watch?v=GG14Mp2zuHM

Para ler mais sobre o filme: www.revistacinetica.com.br/dzicroquettes.htm

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Anote na agenda (15/11/09)

CINEMA

FestCine Goiânia

Mostra Vencedores do Edital e Prêmio Estímulo Cinema (às15h30)

Mostra Competitiva (a partir das 19h30)

Cattum, de Paulo Miranda (ani./10min/GO)
O Homem Que Engarrafava Nuvens, de Lirio Ferreira (doc./107min/RJ)
É Madeira É Mamoré, de Ângelo Lima (doc./15min/GO)
Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos, de Paulo Halm (fic./ 90min/RJ)

Mostra de Vídeos Caseiros (às 19h30)
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com a Rua 9, Centro.
Ingresso: entrada gratuita

TEATRO

Maria Minhoca

Grupo: Cia. de Teatro Carlos Moreira
Horário: 17h
Local: Teatro Marista
Endereço: Rua Hugo Brill, nº 109, Setor Marista
Ingresso: R$ 10,00 (inteira)e R$ 5,00 (meia)
Contato: 4009-5887

Abril Despedaçado e os ritos de passagem*



“Abril Despedaçado” conta a história de duas famílias que estão em uma guerra centenária por causa da posse da terra no interior do nordeste. Essa guerra tem regras claras: uma pessoa é morta por vez, e o assassino do último sempre será a próxima vítima e a vingança será quando a camisa manchada de sangue do morto anterior amarelar.
Uma dessas famílias tem como filhos Tonho e o menino (assim mesmo sem nome). A presença de uma camisa manchada de sangue marca presença na propriedade e avisa que algo deve acontecer. E acontece. Assim que o sangue amarela, Tonho (o filho do meio) é impelido pelo pai a vingar a morte do irmão mais velho. Logo que concretiza sua missão, ele sabe que pouco tempo lhe resta de vida.
É aí que Tonho e o menino começam a dar sinais de que não concordam com as regras ditadas para vida e morte dos membros da família. A inquietação parte principalmente do caçula da família, sem nome e destinado a ver os irmãos morrerem até que chegue a sua hora.
Tudo começa a mudar quando dois artistas mambembes, Clara e Salustiano, passam pelo sítio onde os irmãos vivem. Clara presenteia o menino com um livro. Mesmo não sabendo ler, ele pode entender a história pelas figuras e também pelo que a artista lhe conta. A partir desse momento menino passa horas com o livro na mão imaginando que um dia a sereia do livro, que na imaginação dele é Clara, vai levá-lo para outro lugar.
A mudança começa a se concretizar quando os irmãos vão até a cidade (sem que o pai saiba) para ver a apresentação dos artistas. Depois do encontro com a arte, Salustiano dá um nome ao menino, que passa a se chamar Pacu. É esse também o ponto detonador para que Tonho decida aproveitar um pouco da vida que ainda lhe resta. Ele, que nunca tinha ido além da pequena cidade vizinha do sítio, decide seguir com os artistas mambembes.
Algum tempo depois, o compromisso com a morte faz com que Tonho retone ao sítio. Na mesma noite, durante uma chuva, Clara aparece no sítio e há a iniciação dele na vida sexual. Pacu, que vê quando a artista vai embora, entra no paiol e veste a roupa do irmão, que dorme, ele inclusive coloca a faixa preta que marca o próximo a morrer na guerra entre as famílias.
O caçula da família caminha pela caatinga contando para si mesmo a história da sereia que veio buscá-lo para o fundo do mar. Nesse exato momento ele é morto, confundido com Tonho. O que representa uma libertação tanto para ele como para o irmão.
Assim como nos ritos de passagem realizados por muitas sociedades que são marcados por sangue, é o sangue derramado de Pacu que vai fazer com que Tonho possa mudar seu status na sociedade. A partir da morte do irmão Tonho se vê livre da tradição familiar e corre ao encontro de si mesmo. Longe do pai, dos vizinhos, da guerra, à procura de uma identidade, no encontro com o mar.
“Abril Despedaçado” fala de encontros de realidades diferentes e em como isso pode mudar a vida das pessoas. Também mostra os ritos de passagem que todos nós celebramos em algum ponto de nossas vidas fazendo com que tudo mude, o chamado turning point.


Ficha Técnica
Título Original: Abril Despedaçado
Gênero: Drama
Duração: 105 min.
Lançamento (Brasil): 2001
Direção: Walter Salles
Roteiro: Walter Salles, Sérgio Machado e Karim Aïnouz, baseado em livro de Ismail Kadará

* Conto o final do filme. Se você é daqueles que não gosta de saber do fim do filme, não leia, ou pare de ler no 6º parágrafo.

Textos e imagens desse blog só podem ser publicados e/ou utilizados em outros locais com autorização da autora.

Anote na agenda (sábado, 13/11/09)

CINEMA

FestCine Goiânia

Ressignificar, de Sara Vitória (doc./ 17min/GO)
Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmont (fic./116min/SP)
Descrição da Ilha da Saudade ou Baudelaire e os Teus Cabelos, de Alyne Fratari (fic./ 20min/GO)
Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez (doc./110/RJ)
Horário: a partir das 19h30
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com a Rua 9, Centro.
Ingresso: entrada gratuita

TEATRO


Do Arco da Véia

Grupo: Cia. de Teatro Carlos Moreira
Horário: 20h (serviço) e 21h30 (apresentação)
Local: Oficina Cultural Geppetto
Endereço: Rua 1013, nº467, Setor Pedro Ludovico
Ingresso: R$ 20,00 (adultos) e R$ 10,00 (crianças até 12 anos)
(inclui pizza, refrigerante, suco e a apresentação
Contato: 3241 8447 (Geppetto)

As Aventuras dos Três Porquinhos

Horário: 16h
Local: Teatro Madre Esperança Garrido (Colégio Santo Agostinho)
Endereço: Av. Contorno, Centro, em frente ao Parque Mutirama
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Contato: 8406-4512

DANÇA

Autêntico

Grupo: Contato Grupo de Dança
Local: Teatro Marista
Endereço: Rua Hugo Brill, nº 109, Setor Marista
Ingresso: R$ 20,00 (inteira)e R$ 10,00 (meia)
Contato: 4009-5887

A crítica

"De resto, somos todos críticos, irremediavelmente críticos, incansavelmente críticos, na medida em que a leitura de um livro, a contemplação de um quadro ou de um espetáculo não nos deixam indiferentes, suscitando em nós uma certa reação, favorável ou desfavorável, manifestada seja em palavras, seja na expressão do corpo e da fisionomia, no ar de euforia ou de aborrecimento. O bocejo, a conversa entre vizinhos, a tosse, o estalar da cadeira quando se muda de posição, são outras tantas formas de condenação crítica que nenhum ator ignora. O crítico nesta acepção, a mais lata do vocábulo, é simplesmente outro, o não-eu, a cujo escrutínio e julgamento nunca conseguimos escapar. Daí o espanto indignado de alguns atores. Se todos, nos camarins, após o espetáculo, na fila dos cumprimentos, foram unânimes em elogiar o seu desempenho, porque só aquele miserável mortal que ainda por cima dispõe de uma coluna jornalística declara o contrário? A resposta é óbvia: porque só ele, por dever de ofício, disse exatamente o que pensava, infringindo os mais elementares preceitos da boa convivência e da boa educação.
Mas quem lhe deu o direito de expressar em público e em letra de forma o que os outros, geralmente com crueldade bem maior, reservam aos comentários orais? De onde lhe vem essa autoridade, tão espirituosamente contestada por Diderot?
Em parte dele mesmo. O crítico, como qualquer profissional, vale por sua competência no assunto, por sua informação estética e histórica, por sua perspicácia discernimento."

Décio de Almeida Prado, em Exercício Findo: Crítica Teatral ( 1964 – 1968).

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    Jornalista por formação, especialista em Filosofia da Arte. Trabalho em TV, mas sempre ligada ao Jornalismo Cultural, com ênfase em Teatro e Cinema.

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