Conversas Fílmicas - Parte 5

Ronin



por Mayara Vila Boa

"Ronin" (Ronin, 1998) conta a misteriosa história de um grupo que deve roubar uma maleta. Ninguém sabe o que tem dentro, mas todos sabem que deve ser algo valiosíssimo. Uma missão que não pode falhar e que deve ser cumprida por cinco homens que não se conhecem sob o comando da bela Dierdre (Natascha McElhone).
Nesse jogo ninguém sabe ao certo para quem trabalha e muito menos de onde vem o próximo tiro. O importante é salvar a própria pele, entregar a maleta e seguir ordens. Tudo o que parece ser o jogo do personagem de Robert De Niro, Sam. Ele se mostra ser o mais hábil e experiente entre os contratados.
Mas o que será que tem na maleta disputada por terroristas de todo o mundo? Como diria Sam: a primeira regra é não lembrar com quem aprendi, a segunda é não lembrar o que aprendi. Já a terceira é acrescentada por Vincent (Jean Reno): não fazer tantas perguntas.
"Ronin" é um filme de ação e inteligência do começo ao fim. Um jogo intrincado de gato e rato em que nunca se sabe quem está do lado de quem. Desafiador, intrigante e um prato cheio para quem gosta de estudar sobre questões separatistas como a guerra entre Irlanda do Norte e Irlanda do Sul. Desde a primeira cena é impossível tirar os olhos do filme. Isso tudo sem contar que o longa é feito em locações maravilhosas do interior da França como Nice e Arles.
O nome Ronin vem do Jopão, e assim são os samurais cujo senhor foi morto. Essa é a explicação dada pelo amigo de Vicent, que conta a história de ronins que planejaram por anos a morte de um senhor que havia matado o amo deles.
É um filme policial que vale a pena ver, já que é muito mais do que tiroteio do começo ao fim.

Comentários José Aurélio:

Ronin é o nome de um pássaro. Muito desconfiado, por sinal. Acho que é isso que o
personagem de Robert DeNiro tem à mais que os companheiros. Com raciocínio rápido
e experiência, ele enxerga além dos demais e consegue se antecipar às armadilhas e sobreviver. O cara é tão bom que, mesmo com todas aquelas armas, explosões e etc,
ainda consegue "pegar" a "chefa"! Coisa que você nem comentou, hein, Mayara?! Bom,
mas pra quem conhece o Robert, sabe que ele é mesmo "O Cara"!

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    Jornalista por formação, especialista em Filosofia da Arte. Trabalho em TV, mas sempre ligada ao Jornalismo Cultural, com ênfase em Teatro e Cinema.

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