Morte em Veneza, a perseguição do belo



“Morte em Veneza” (Mort à Venise, 1971), de Luchino Visconti conta a história do músico Gustave Aschenbach, que se apaixona pelo adolescente Tadzio. Os dois passam férias no mesmo hotel em Veneza. Aschenbach está sozinho tentando repousar, enquanto Tadzio passa as férias com a família.
Em encontros furtivos nas áreas comuns do hotel, na praia e pelas ruas de Veneza o músico se apaixona pela beleza quase angelical do jovem. O amor de Aschenbach é contemplativo, platônico e marcado pelo sofrimento de não poder alcançar aquilo que é desejado: a perfeição da beleza. Uma beleza que deixa a arte e passa a ser personificada no físico.
“Morte em Veneza” vai além do amor impossível dos dois personagens, é também uma reflexão sobre o belo e sobre o que pode a arte. De um lado está Aschenbach, que acha que o belo estaria numa obra perfeita, mas que isso não seria possível para um artista. De outro lado está o Alfred (amigo do músico), que em falshbacks, fala sobre a beleza contida nas imperfeições. Alfred diz que a base para agradar a todos está na mediocridade.

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    Goiânia, Goiás, Brazil
    Jornalista por formação, especialista em Filosofia da Arte. Trabalho em TV, mas sempre ligada ao Jornalismo Cultural, com ênfase em Teatro e Cinema.

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